terça-feira, 24 de novembro de 2009

1990

A que nos resumimos...
se não ao que nos propomos a viver,
aos desafios e paixões que enfrentamos e nos entregamos no decorrer de nossa existência,

E ainda, ouso afirmar que mesmos os que não são dados aos riscos dos rompantes das sensações, mesmo estes trazem em si, senão a chama fervorosa dos que amam,
ao menos a chama não menos densa dos que negam.

negar é existir.

E assim existimos, angustiados pela falta do ópio das paixões,
nos negando a incensastes diária de resistirmos a morte,
de lutarmos contra o que o código genético Darwinista nos determina,
vez que não nos resumimos a existirmos,
simplesmente vivemos.

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